Páginas

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Lições de Português Pela Análise Sintática - 19ª Ed. 2014

 
 
Deve-se ensinar análise como um meio, e não como um fim. Este é um princípio sadio de didática que este livro procura alcançar. Cada noção de análise sintática serve de ponto de partida para o estudo global do idioma, máxime de sua delicada e opulenta estrutura sintática.Numa linguagem amena, partindo do simples para o mais difícil, estas Lições de Português, agora enriquecidas e melhoradas, se destinam não só aos alunos do curso médio, bem como aos das últimas séries do curso fundamental, como ainda a todos os que desejam conhecer com perfeição as relações de dependência e independência das palavras dentro da oração, e destas dentro do período, para melhor e mais correta tradução do pensamento.Uma rica seleção de exercícios rigorosamente ordenados, partindo dos fatos idiomáticos mais simples para os mais complexos, permite ao leitor a constante revisão e fixação das informações expostas na parte teórica. Nesta nova edição esses exercícios vêm resolvidos, para permitir ao leitor constante e proveitoso diálogo com o Autor.Por todos estes méritos, as Lições de Português do professor Evanildo Bechara, tantas vezes reeditadas, não se destinam apenas aos limites da sala de aula, mas serão excelente material de consulta e reflexão a todos quantos desejam, com segurança e competência, conhecer os segredos e recursos expressivos da sintaxe e da estilística da língua portuguesa contemporânea.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Carlos A. Faraco e a alteração do acordo ortográfico




Terça-Feira | 29 de Julho de 2014 | 9h15
Carlos Alberto Faraco  – Professor Titular (aposentado) de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Paraná. Fez parte da Comissão que, em 2007/ 2008 assessorou o governo federal no processo de implantação do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil. Atualmente é o Coordenador-Geral da Comissão Nacional Brasileira do Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

1. Em 2008, um decreto presidencial introduziu na ordem jurídica nacional o  Acordo Ortográfico de 1990. A adaptação às normas do Acordo teve inevitável custo econômico para a indústria do livro. Qual a situação atual da implantação do Acordo no Brasil e nos demais países de língua oficial portuguesa?

CAF – O Acordo Ortográfico de 1990 está integralmente implantado no Brasil; está em avançado processo de implantação em Portugal (que estipulou maio de 2015 como o prazo final para sua vigência definitiva); e em processo inicial de implantação nos demais países que já o ratificaram. Falta ainda a ratificação em dois países – Angola e Moçambique. Em Moçambique, o processo está mais avançado porque o Conselho de Ministros recomendou ao Parlamento sua ratificação e se acredita que ela será feita ainda na presente legislatura. Em Angola, a questão deve avançar em breve, considerando que os problemas apontados por linguistas angolanos estão sendo equacionados à medida que se elabora o Vocabulário Ortográfico Comum, coordenado pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa, órgão da CPLP a que cabe o trato técnico das questões linguísticas de interesse multilateral.                                            


2. O Acordo de 1990 precisa ser rediscutido?

CAF – Não há nenhuma razão plausível para se defender uma rediscussão do Acordo. Seus objetivos estão sendo alcançados e o próprio processo de sua implantação, já bastante avançado, deixa claro que não há necessidade de rediscutir os termos acordados em 1990.

3. Mas alega-se que o Acordo é omisso em alguns pontos e tem outros pontos mal redigidos.

CAF – O Acordo, como qualquer texto legal, é omisso em alguns pontos (não define, por exemplo, critérios para o aportuguesamento ortográfico de palavras incorporadas de outras línguas) e tem pontos que exigem interpretação (os casos, por exemplo, em que se apresentam algumas exceções às normas gerais devem ser lidos de forma categórica ou facultativa? Ou seja, a exceção é uma grafia obrigatória ou apenas alternativa à grafia prevista pela norma geral?). Tudo isso está sendo devidamente equacionado na elaboração do Vocabulário Ortográfico Comum, sob a coordenação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP. Interessante observar que na maioria absoluta dos casos há grande coincidência entre as diferentes equipes de especialistas dos vários países quanto ao modo de resolver esses problemas. É importante lembrar que o Acordo não aboliu a tradição ortográfica construída ao longo de séculos. Assim, muitas questões podem ser facilmente resolvidas com apoio na tradição, como aliás já recomendava Fernão de Oliveira, o primeiro gramático da língua, no século 16. Importante também lembrar que o Acordo de 1990 não foi um fato isolado, mas o ponto de chegada de estudos e negociações que começaram na década de 1920 sempre com o mesmo objetivo – não o de reformar a ortografia (as bases fixadas em 1911 nunca entraram em questão), mas o de fazer os necessários ajustes para que a ortografia do português ficasse submetida a um único conjunto de normas, abolindo a dualidade de ortografias oficiais – a lusitana e a brasileira, prejudicial às perspectivas de expansão da língua no contexto internacional.

4. O que é o Vocabulário Ortográfico Comum a que o senhor acaba de se referir?

CAF – O Vocabulário Ortográfico Comum (VOC) é um instrumento de gestão da ortografia que foi previsto pelo Acordo Ortográfico de 1990. Como a ortografia do português, em consequência do Acordo, passou a ser gerida pelo conjunto dos países de língua oficial portuguesa, o texto do Acordo previu a elaboração de um Vocabulário Ortográfico que consolidasse a forma ortográfica das palavras não apenas de um país, mas do conjunto dos países. Para sua execução, o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) assinou um convênio técnico com o Instituto de Linguística Teórica e Computacional da Universidade de Lisboa e com a Universidade Federal de São Carlos. E constituiu uma equipe de consultores com especialistas dos países da CPLP. 


5. O Vocabulário Ortográfico Comum (VOC) já está pronto?

CAF – O VOC está em avançado estágio de elaboração. Já conseguimos, pela primeira vez na história da língua, unir numa só plataforma todas as bases léxico-ortográficas portuguesas e brasileiras. Só isso é já um magno acontecimento. Há, contudo, mais: o projeto do VOC está promovendo a elaboração de Vocabulários Ortográficos Nacionais onde ainda não havia nenhum. O de Moçambique e o de Timor-Leste estão prontos e já integrados ao VOC. E os demais em andamento. A primeira versão consolidada do VOC será apresentada na próxima reunião dos Chefes de Estado e Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que vai se realizar em julho próximo em Dili (Timor-Leste). Boa parte desta versão já pode ser consultada  gratuitamente na página do Instituto internacional da Língua Portuguesa (www.iilp.cplp.org).

. Que importância tem o VOC?

CAF – Com o VOC, teremos à disposição não apenas uma referência comum e segura da ortografia, mas também um rol de acervos lexicais que vão permitir enriquecer substancialmente os dicionários da língua. Por tudo isso, o projeto do VOC tem recebido apoio institucional de importantes centros de pesquisa em processamento automático de línguas naturais, bem como recursos financeiros de diversas fontes como o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua (Portugal) e o governo de Angola.

5. Segundo o decreto presidencial, o tempo de carência para a implantação do Acordo seria de 4 anos, vencendo em 31/12/2012. Em dezembro de 2012, a presidente prorrogou a carência por mais 3 anos. Essa decisão foi acertada?

CAF – Não, esta decisão foi um equívoco. O Acordo já está integralmente implantado no Brasil. Não havia qualquer razão para prorrogar seu prazo de carência. Parece ter ocorrido por insistência de alguns senadores que, segundo noticiou a imprensa, queriam que o Brasil fizesse um gesto de gentileza para com Portugal, onde o prazo de carência do Acordo vence em maio de 2015. Infelizmente, a decisão foi tomada sem que se consultasse a Comissão que assessorou o governo federal em 2007/8 no processo de implantação do Acordo no Brasil. Isso teria evitado o que acabou sendo um vexame internacional para o Brasil. Demos um pretexto para que, nos demais países, houvesse muitos a duvidar de nossa seriedade no trato de questão tão complexa e delicada, quando o nosso processo de implantação (inclusive a definição do prazo de carência, que tomou, por razões óbvias, o calendário do Programa Nacional do Livro Didático como base) foi extremamente cuidado do ponto de vista técnico e político. De qualquer forma, é importante não esquecer que qualquer retrocesso na implantação do Acordo no Brasil implicará enormes prejuízos para as editoras nacionais, além de incalculável e injustificável desperdício de dinheiro público, considerando que todos os milhões de livros do Programa Nacional do Livro Didático têm sido impressos, desde 2010, com a ortografia prevista no Acordo.

6. A Comissão de Educação do Senado constituiu um Grupo Técnico para apresentar propostas de simplificação da ortografia. Como avalia essa iniciativa?

CAF - Infelizmente, ao que tudo indica, a Comissão decidiu patrocinar uma reforma ortográfica “simplificadora” sem que se tenha dado espaço para o contraditório. Até onde se sabe, a Comissão não ouviu nenhum especialista na história da nossa língua e da nossa ortografia; tampouco ouviu representantes da indústria editorial; e também não ouviu nenhum dos educadores que se dedicam ao estudo do processo de alfabetização e letramento. Se o ponto de vista contrário tivesse sido ouvido, teria ficado logo claro que o dissenso nessa matéria é muito maior do que qualquer consenso – o que é indicador suficiente para não se acolher propostas de reformas ortográficas, por mais bem intencionadas que pareçam ser à primeira vista. O dissenso é maior que o consenso por uma razão simples: os impactos econômicos, culturais e educacionais negativos sobrepujam em muito qualquer alegado benefício de uma “simplificação” ortográfica. Não sei onde os senadores querem chegar, mas, considerando os equívocos do ponto de partida, a bom termo não será com toda certeza.

7. Mas a ortografia do português não tem aspectos incongruentes?

CAF – Em matéria de ortografia, qualquer fenômeno apontado como “incongruência” é muito relativo. Incongruência em relação a quê? A ortografia é um complexo sistema de representação abstrata da língua e não uma forma de transcrevê-la diretamente. A transcrição direta (o que alguns chamam de “ortografia fonética” ou “sônica” ou “de acordo com a pronúncia”) é absolutamente impossível: a variedade de pronúncias de uma língua é tão grande que tomá-las como critério resultaria num caos ortográfico. Por isso, qualquer sistema ortográfico, para ser de fato funcional, precisa ser construído a uma boa distância da fala. Por outro lado, qualquer sistema ortográfico é sempre compostonão com base num único critério, mas com base em múltiplos critérios. Há sempre um compromisso entre uma relativa transparência fonológica (uma determinada correspondência não de sons e letras, mas de fonemas e letras – os fonemas são unidades abstratas do sistema fonológico),uma dose de memória etimológica e certos padrões fixados por tradição. No caso do português, a ortografia vem sendo construída há quase um milênio e carrega um pouco de cada um desses critérios, o que reflete diferentes momentos da nossa longa história cultural. Não há, portanto, “incongruências”, mas resultados diversos da multiplicidade de critérios envolvidos na construção histórica da ortografia. Nessa construção, diga-se de passagem, nenhum critério pode ser tomado como único. Nem mesmo o da transparência fonológica porque, de um lado, a língua comporta mais de um sistema fonológico simultaneamente; e, por outro, a língua muda constantemente e a ortografia deve ser estável para que possamos ler textos escritos em diferentes lugares e tempos. Em todo esse debate, é importante também lembrar que a ortografia não existe apenas para termos um código comum para escrever as palavras. Ela é também guia para o processo de leitura. Uma reforma como defendem os “simplificadores” produziria um excessivo número de homógrafos, aumentando sensivelmente os custos cognitivos do processo de leitura. É também por isso indesejável.

8. Alega-se que uma simplificação ortográfica facilitaria a alfabetização, reduzindo inclusive seu custo. O senhor concorda com essa afirmação?

CAF – Este argumento não tem qualquer fundamento. Se a ortografia dificultasse a alfabetização, não teríamos como explicar os elevados índices de alfabetização que alcançaram sociedades em que se fala francês ou inglês, duas línguas que têm ortografias altamente complexas em razão da baixa transparência fonológica e do alto grau de imprevisibilidade. Seria também difícil de explicar as grandes diferenças no índice de alfabetização entre países em que se fala castelhano (cuja ortografia é bastante regular). Como escreveu recentemente o linguista Marcos Bagno (em sua coluna na revista Caros Amigos), a realidade nos mostra que é preciso quebrar esse mito. Diz ele: “é a educação de qualidade que leva um povo a se apoderar de seu patrimônio letrado e a ser capaz de ler e escrever bem, independentemente do tipo de sistema de escrita empregado”.

 Fonte: http://www.cartaodevisita.com.br/conteudo/6878/carlos-alberto-faraco-em-entrevista-fala-sobre-a-alteracao-do-acordo-ortografico

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Português - Gramática Prática



Essa gramática foi especialmente elaborada para solucionar todas as dúvidas no estudo e no uso da língua portuguesa. Traz informações sobre substantivos, artigos, adjetivos, pronomes, verbos, advérbios, fonética, ortografia e morfossintaxe, emprego da crase, figuras de sintaxe, vícios de linguagem, entre outras.

Por ser uma gramática de bolso, ajuda numa consulta rápida e é útil para estudantes e professores de língua portuguesa.

Autor:

Clóvis Osvaldo Gregorim

Mestre em Ciência da Linguagem pela PUC-SP (Linguística Aplicada ao Ensino do Inglês);
Doutor em Educação pela USP (Linguística Aplicada ao Ensino do Português).

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Ação popular contra o Acordo Ortográfico



Várias personalidades, entre elas a ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, subscreveram uma ação judicial popular contra a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 no ensino, apresentada no Supremo Tribunal Administrativo, disse hoje à Lusa um dos signatários.

A ação é subscrita por mais de cem personalidades, da Literatura ao Fado, passando pelo Teatro e pelas Ciências Jurídicas.

A ação judicial popular é contra a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 ao sistema de ensino público, desde o Primário ao Secundário, do 1 ao 12 ano de escolaridade.

A fundamentação da ação "foi preparada a partir de vários pareceres jurídicos, da autoria de Ivo Miguel Barroso, docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e também do filólogo Fernando Paulo Baptista, a partir de seu livro 'Por amor à Língua Portuguesa", recentemente editado, no qual "analisa o distanciamento da ortografia portuguesa, provocado pela aplicação do AO90, em relação às principais línguas europeias (castelhano, francês, italiano, romeno, inglês e alemão), devido à supressão arbitrária das consoantes 'c' e 'p", explicou à Lusa fonte ligada ao processo.

A ação judicial é defendida é defendida pelo advogado Francisco Rodrigues Rocha, que também é docente  da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Os mesmos autores interpuseram também um requerimento à Procuradoria Geral da República, no sentido de o Ministério Público intentar uma ação judicial pública contra a aplicação do AO90, contendo já a informação jurídica anexa à ação que apresentaram, disse a mesma fonte.

"O requerimento foi encaminhado para o procurador-geral adjunto coordenador do Ministério Público, junto com o Supremo Tribunal Administrativo", explicou.

Além de Isabel Pires de Lima, subscrevem esta ação os ex-governadores Diogo Freitas do Amaral, António Arnaut, António Bagão Félix, o historiador José Pacheco Pereira, o jornalista Miguel Sousa Tavares, os escritores Manuel Alegre, Joaquim Pessoa e Teolinda Gersão, os ensaístas Miguel Tamen, Raul Miguel Rosado fernandes e Victor Aguiar e Silva, a atriz Lídia Franco, os músicos António Victorino d'Almeida, Lena d'Água, Olga Prats, Pedro Abrunhosa, Pedro Barroso e Rão Kyao, os fadistas António Pinto Basto, João Braga, Maria João Quadros, Vicente da Câmara e José da Câmara.

Fonte http://www.jornalacores9.net/nacional/apresentada-acao-judicial-popular-contra-aplicacao-do-acordo-ortografico-no-ensino/

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Gramática para Concursos Públicos


Pensando em oferecer aos candidatos de concursos públicos uma fonte completa e segura para o estudo da língua portuguesa, Fernando Pestana criou "A Gramática para Concursos Públicos". Fruto de mais de dois anos de pesquisas junto a professores e alunos, este livro traz para os estudantes a integra da matéria que precisam para gabaritar as provas de língua portuguesa dos concursos públicos. A obra traz mais de 1.300 questões de provas recentes (todas comentadas!), destacada e resolve polêmicas de acordo com o entendimento das principais bancas organizadoras e dos mais renomados gramáticos, apontando as principais pegadinhas.

Fernando Pestana é formado em Língua Portuguesa pela UFRJ e atua como professor de português em concursos pré-militares, pré-vestibulares e concursos  públicos há 13 anos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Especialistas criticam problemas no acordo ortográfico

Pasquale Cipro Neto (D) fala em audiência pública presidida por Ana Amélia, com Evanildo Bechara Foto: Geraldo Magela
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa deve ser mantido, mas com ajustes em situações de falta de clareza nas regras de grafia para facilitar a aplicação e o ensino das novas normas. Essa posição foi defendida pela maioria dos especialistas ouvidos ontem na Comissão de Educação (CE).

Entrevistados pela Agência Senado, os especialistas discordam de proposta de simplificação ortográfica pelo critério fonético, ou seja, a escrita das palavras orientada pela forma como se fala. Esse sistema, se adotado, levaria ao fim do ch, ç, ss e do h inicial, como na palavra hoje, entre outras mudanças. A proposta foi apresentada na terça-feira pelo professor Ernani Pimentel, também em audiência sobre o acordo.

Assinado em 1990 pelos países lusófonos, o acordo entrará em vigor no Brasil em janeiro de 2016. No entanto, desde 2008, com a promulgação do texto, está em curso o processo de transição para as novas regras, já adotadas por editoras, escolas, veículos de comunicação e órgãos públicos. Desde então, o acordo tem sido criticado por imprecisões e regras pouco claras, que permitem diferentes interpretações.

Carlos André Pereira Nunes, professor de língua portuguesa e redação jurídica, relatou divergência entre o acordo e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), editado pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

— É preciso criar um protocolo mais rigoroso sobre fontes da ortografia da língua portuguesa. Qual é a fonte? É o acordo? É o vocabulário [o Volp, publicado pela ABL]? — questionou Nunes.

Crítico do acordo, o professor Pasquale Cipro Neto, consultor de língua portuguesa, afirma que o texto é ­“nebuloso”, permitindo duas grafias para a mesma palavra, como sub-humano e subumano, e critérios diferentes para palavras que deveriam ser regidas por uma mesma regra, como prequestionar e pré-qualificar, como consta do Volp.

— Não existe obra perfeita, mas os fatos mostram que houve atropelo. Fica evidente que o texto carece de polimento, de uma aparada, de soluções concretas. O acordo precisa passar por uma revisão, precisa ser clareado — disse.

Entre os ajustes sugeridos, Pasquale destaca a necessidade de solução “mais racional e objetiva” para o uso do ­hífen, posição também defendida por Antônio Martins de Araújo, presidente da Academia Brasileira de Filologia.
— O acordo tem que ser celebrado, mas a Academia Brasileira de Filologia bate pé firme em favor da simplificação máxima do uso do hífen — disse Araújo.

Multilateralismo

Na opinião da professora Stella Maris Bortoni, da Associação Brasileira de Linguística (Abralin), não há espaço para revisões unilaterais do acordo.

— A Abralin recomenda que se consolide o acordo ortográfico. O Brasil é signatário do acordo, feito no âmbito da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], e não deve fazer alterações unilaterais. Qualquer alteração deve ser multilateral, no âmbito da CPLP — afirmou.

Stella Maris considera urgente a conclusão do vocabulário comum entre os países signatários do acordo. Ela sugeriu aos senadores da CE que lancem mão da autoridade da comissão para recomendar pressa na finalização desse compromisso da CPLP.

Ao fim do debate, o gramático Evanildo Bechara, membro da ABL e representante brasileiro na CPLP, informou que o Instituto de Linguística Teórica e Computacional (Iltec) está encarregado de fazer uma revisão no acordo, o que vem sendo realizado por um grupo de especialistas convocados nos oito países signatários do acordo.

As sugestões de ajustes apresentadas nos debates na Comissão de Educação, disse Bechara, poderão ser consideradas pelos especialistas do Iltec. Ele enfatizou, no entanto, que não estará em exame a proposta de simplificação ortográfica que sugere a mudança do sistema misto atual, etimológico e fonético, para o sistema puramente fonético.

Na condução do debate, a vice-presidente da CE, Ana Amélia (PP-RS), explicou que a comissão exerce o papel de mediação, para que os gramáticos cheguem a um entendimento.

— Não estamos aqui nem de um lado, nem de outro. Queremos chegar a este ponto de reconhecer: existem falhas no acordo? Então, estamos buscando exatamente esse centro para aperfeiçoá-lo, seja em forma de errata, na forma de explicação ou de qualquer outra forma. Esse é o nosso papel — observou.

Fonte: http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2014/10/23/gramaticos-defendem-alteracoes-em-acordo

Especialistas divergem em relação ao acordo ortográfico


Em debate nesta terça-feira (21) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), o gramático Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), defendeu o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, enquanto Ernani Pimentel, presidente do Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa, cobrou maior simplificação gramatical.

As regras do acordo já são adotadas no país, por exemplo por editoras, mas só serão obrigatórias a partir de 2016. Pimentel, no entanto, é contra as mudanças, argumentando que não houve diálogo com a sociedade e com quem atua na área.

Ele lidera movimento para adoção de critério fonético na ortografia, ou seja, a escrita das palavras orientada pela forma como se fala. Por esse critério, a palavra "chave", por exemplo, seria escrita com x (xave), sem preocupação em considerar a etimologia.

– O ensino baseado na etimologia, na pseudoetimologia, é dos séculos que se foram. Podemos agora discutir formas mais objetivas e racionais – diz Pimentel, ao afirmar que a simplificação evitaria que as novas gerações sejam submetidas a “regras ultrapassadas que exigem decoreba”.

Em sentido oposto, Evanildo Bechara considera que a simplificação fonética, “aparentemente ideal”, resultaria em mais problemas que soluções, pois extinguiria as palavras homófonas - aquelas que têm o mesmo som, mas escrita e significados diferentes. Como exemplo, ele citou as palavras seção, sessão e cessão, que ficariam reduzidas a uma só grafia – sesão –, o que prejudicaria a compreensão da mensagem.

– Aparentemente teríamos resolvido um problema ortográfico, mas criaríamos um problema maior na função da língua, que é a comunicação entre as pessoas – frisou.

Facilitação no ensino

No debate, Pimentel afirmou que a simplificação da gramática tornaria mais eficiente e racional o ensino da língua portuguesa nas escolas, facilitando o aprendizado e reduzindo custos. Ele ressaltou que simplificação já conta com 36 mil apoiadores, entre professores e alunos do ensino médio e superior.

Já Bechara disse que, para a ABL, dificuldades na alfabetização e no ensino da língua escrita não se resolvem com a simplificação ortográfica. Se fosse assim, afirmou, seria grande o número de analfabetos na França e na Inglaterra, uma vez que as ortografias francesa e inglesa estão entre as mais complicadas. Ao contrário, observou, são países que estão “na vanguarda da civilização”, resultado de escolas de qualidade e professores competentes.

Na opinião do gramático, o acordo ortográfico reúne qualidades e representa um avanço para o uso do idioma e para unificar regras entre os países lusófonos. Ele ressaltou que os países que assinaram o acordo poderão, depois da implementação das novas regras, aprovar modificações e ajustes, caso necessário.

Também Thais Nicoleti, consultora de língua portuguesa da Folha de S. Paulo e do portal UOL, elogiou mudanças promovidas pelo acordo ortográfico. Ela pediu, por outro lado, que o ensino do português nas escolas seja aprimorado, com exigência de mais leitura.

– A criança deve ser levada a ler, para que saiba se comunicar oralmente e por escrito. Temos que mudar nossas aulas, e não mudar a língua para ficar mais fácil de ensinar – criticou.

Adesão ao acordo

Ao comentar relatos de resistência ao acordo ortográfico em Portugal, Bechara afirmou que as críticas seriam localizadas e que revelam desconhecimento das mudanças propostas. Ele destacou que as novas regras têm a aprovação dos especialistas que representam Portugal nos fóruns de discussão do assunto.

Quanto à dificuldade de adesão em Angola e Moçambique, o gramático considera normal que implantação do acordo seja mais demorada nesses países, devido à existência de diversas línguas locais, ao lado do português.

Fonte: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/10/21/especialistas-divergem-em-relacao-ao-acordo-ortografico 

domingo, 21 de setembro de 2014

Gramática Objetiva para Concursos


No dia 11 de julho de 2014, na Livraria Cultura, em Brasília, aconteceu um evento que contou com mais de 200 pessoas: o lançamento do livro Gramática Objetiva para Concursos, do Professor Cleiton Natal, que é Licenciado em Língua Portuguesa, e leciona em cursos públicos há 11 anos. Já lecionou em várias escolas, pré-vestibulares, e hoje atua em cursos preparatórios para concurso, ministra também cursos e palestras em órgãos públicos, empresas e faculdades.

Utilizando suas próprias aulas como base para a produção do livro, traz neste conteúdos como: morfologia, sintaxe, termos relacionados a verbos, termos relacionados a nomes, regência verbal e nominal etc.   Temas relevantes cobrados em vários concursos, esta uma obra é da Editora ALUMNUS

sábado, 13 de setembro de 2014

Simpósio Linguístico-Ortográfico na ALB

 
SOLENIDADE DE ABERTURA

Dia 10/09/2014 (quarta-feira)

Às 8h 30min.- Entrega das credenciais

Auditório KJ - Procuradoria Geral da República,
SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C, Asa Sul, Brasília - DF - 70050 - 900

Às 10h - ABERTURA DO EVENTO (Auditório JK)

Presidente José Carlos Gentili
Academia de Letras de Brasília
(Abertura do Simpósio e boas vindas aos participantes)

Mensagem do Excelentíssimo Senhor Secretário Executivo da Comissão dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Diplomata MURAD ISAAC MIGUGY MURARGUY

Homenagens

República de Angola - Embaixador Nelson Manuel Cosme
República de Cabo Verde - Conselheiro Luís Olegário Monteiro Sanches
República de Guné-Bissau - Embaixadora Eugénia Pereira Saldanha Araújo
República de Guiné Equatorial - Embaixador Benigno Pedro Matute Tanga
República de Moçambique - Embaixador Manuel Tomás Lubisse
República de Portugal - Embaixador Francisco Maria de Sousa Ribeiro Telles
República de São Tomé e Príncipe
República de Tomr-Leste - Embaixador Gregório José da Conceição Ferreira de Sousa

Dia 11/09/2014

Às 9h - Palestra: A QUESTÃO ORTOGRÁFICA E A DEFESA DA LUSOFONIA
Palestrante - Filólogo  JOÃO MALACA CASTELEIRO
Academia das Ciências de Lisboa
Moderador: 9h30min às 9h45min

Às 10h - Palestra: O ACORDO ORTOGRÁFICO - VISÃO BRASILEIRA
Palestrante: Filólogo EVANILDO CAVALCANTI BECHARA
Academia Brasileira de Letras
Moderador: 10h30min às 10h45min

Às 11 horas - Palestra: POR QUE E PARA QUE UM HISTÓRICO DE ACORDOS ORTOGRÁFICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA
Palestrante: Maria Helena de Moura Neves
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Moderador: 11h30min às 11h45min

Às 14h - Palestra: CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO
Palestrante: DANIEL LEONARD EVERETT
Bently University - Massachussetts
Moderador: 14h30min à 14h45min

Às 15h - Palestra - LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Palestrante - Diretora Geral Solange Maria da Rocha
Instituto Nacional de Educação de Surdos
Moderador: 15h30min às 15h45min

Às 16h - Palestra: O BRAILE E O ACORDO ORTOGRÁFICO
Palestrante: Diretora Geral Maria Odete Santos Duarte
INSTITUTO BENJAMIM CONSTANT
Moderador: 16h30min às 16h45min

Dia 12/09/2014

Às 9h - Palestra: IDIOMAS DO FUTURO
Palestrante: Acadêmico Emérito ULISSES RIEDEL
Academia de Letras de Brasília
Moderador: 9h30min às 9h45min

Às 10h - Palestra: LINGUÍSTICA
Palestrante: Professor Luís Passegi
Associação Brasileira de Linguística
Moderador: 10h30min ás 10h45min

Às 11h - Palestra: A EXTINÇÃO DO HíFEN
Palestrante: Filólogo Deonísio Silva
Academia Brasileira de Filologia
Moderador: 11h30min às 11h45min

Às 14h - Palestra: SIMPLIFICAÇÃO ORTOGRÁFICA
Palestrante: ERNANI PIMENTEL
Academia de Letras de Brasília
Moderador: 14h30min às 14h45min

Às 15h - Palestra: A REVOLUÇÃO DAS NOVAS MÍDIAS
Palestrante: Linguista Dad Squarisi
Correio Brasiliense
Moderador: 15h30min às 15h45min

Às 16h - Palestra: A LÍNGUA PORTUGUESA E A CIVILIZAÇÃO QUE NASCE EM BRASÍLIA
Palestrante: Acadêmico ADIRSON VASCONCELOS
Academia de Letras de Brasília
Moderador: 16h30min às 16h45min

Às 17h

ENCERRAMENTO DO CONGRESSO

Fonte: http://www.albdf.com/#!programacao/c15u2

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Academia de Letras de Jaboatão


No dia 6 de junho de 2014 aconteceu a inauguração da Academia de Letras de Jaboatão dos Guararapes, com a posse da primeira diretoria. O evento deve lugar na Câmara de Vereadores da Cidade de Jaboatão dos Guararapes, e contou com a presença do prefeito Elias Gomes. A localização da Academia é na Rua Dr Miguel Arcanjo, 21, Piedade - endereço provisório.

"Nós estamos preenchendo um vazio inexplicável numa cidade de tanta tradição literária, tanta poesia, tanta produção cultural, tanta história. Certamente hoje se está escrevendo uma página importante na história do município", disse o prefeito.

No total,  foram empossados 19 membros. Dentre estes, o historiador e escritor Adriano Marcena recebeu o título de presidente da casa, e o cargo de vice-presidente ficou com o poeta Natanael Lima Jr.  Já os cargos de secretário e tesoureiro ficaram respectivamente com o gerente de cultra de Jaboatão dos Guararapes Nildo Barbosa e o poeta Frederico Spencer. Também o secretário executivo de Cultura e Patrimônio Histórico, Isaac Luna foi empossado.

Fonte: http://www.jaboatao.pe.gov.br/jaboatao/secretarias/secretaria-municipal-de-politicas-sociais-integradas/2014/06/07/NWS,417158,52,556,JABOATAO,2132-JABOATAO-EMPOSSA-PRIMEIROS-MEMBROS-ACADEMIA-LETRAS-CIDADE.aspx

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Por que revisar o Acordo Ortográfico


Aqueles que defendem o Acordo Ortográfico argumentam que "a lei dá à Academia Brasileira de Letras o encargo de guardiã do vernáculo", isto é um equívoco.

Se tratamos da elaboração e da implantação do Acordo Ortográfico, percebemos que o papel da Academia Brasileira de Letras é o de propor (exatamente o que ela não fez), assessorar e argumentar, mas não decidir. Ela tem um papel técnico apenas. Ora, no artigo 2 do Decreto n. 6.583, de 29 de setembro de 2008, que promulga o protocolo do Acordo Ortográfico, lemos:"São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Protocolo".  É ao Congresso que cabe o papel de decidir sobre assuntos de interesse à nação.

Quando atribuem o papel de guardiã à Academia Brasileira de Letras, muitos sem o saber, se apoiam na lei 5.765/71, a qual deu um prazo de dois anos para que fosse elaborado o Vocabulário Ortográfico, por ser a ABL de competência técnica.

Como esse Acordo Ortográfico de 1990 foi elaborado por apenas dois homens (um da Academia Brasileira de Letras e outro da Academia Brasileira de Lisboa), o que mostra a insuficiência para discutir e opinar, e muito mais para decidir. Assim, duas audiências públicas promovidas sobre o tema na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, realizadas em 2009 e 2012 - sendo  a ABL convidada e não se fazendo presente, o que resultou na prorrogação no período de transição até 31 de dezembro de 2015,  tempo suficiente para que haja uma revisão. Assim, a Academia de Letras de Brasília empossou o Prof. Ernani Pimentel como Presidente do Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa (CELLP), da Academia de Letras de Brasília, e com isto, a proposta de simplificação feita ao Senado Federal, para a criação de um Grupo de Trabalho passou a ter mais força.

Ernani Pimentel, há mais de 50 aos  é professor de Língua Portuguesa, Teoria Literária e Análise de Textos. Autor de "Gramática pela Prática", "Interlecção e Interpretação de Textos", "Análise Sintática Visual", "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa", "Nova Ortografia Simplificada", "Provas Comentadas de Língua Portuguesa" (em três volumes) pela Editora Vestcon.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Simpósio Internacional Linguístico-Ortográfico




A Academia de Letras de Brasília realizará SIMPÓSIO INTERNACIONAL LINGUÍSTICO- ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, reunindo, em Brasília, representantes das nações que compõem a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, em 10 de setembro de 2014 - Dia Mundial das Línguas.O evento tem por finalidade debater e sugerir às autoridades governamentais dos países envolvidos estudos no que concerne à linguística e à ortografia, a fim de proporcionar colaboração democrática na consecução do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ora sub examine no Brasil, até 31 de dezembro de 2015, conforme o Decreto n. 7.875 de 12 de dezembro de 2012.


A Academia de Letras de Brasília convidou todas as suas congêneres dos estados brasileiros, bem como as municipais, a integrarem este evento magno, para que possam, de forma transparente e democrática, oferecer seus entendimentos, sua críticas e sugestões dos países envolvidos.


Verdadeiro cadinho a céu aberto, onde os povos possam amalgamar estas matérias, de forma livre, sem amarras institucionais, ofertando aseus governos subsídios fundamentais.

O Simpósio Internacional Linguístico-Ortográfico da Língua Portuguesa deverá constituir-se num marco referencial na Capital da Esperança.

                                    Sejam todos bem-vindos!

                                          José Carlos Gentili

                                   Academia de Letras de Brasília

Fonte: http://www.albdf.com/


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Novíssima Gramática da Língua Portuguesa


Publicada pela primeira vez em 1964, a Novíssima Gramática da Língua Portuguesa sempre foi consultada por quem pretende fazer um vestibular ou mesmo um  concurso público.

De um modo bem tradicional, o autor sempre buscou ser claro em suas explicações,sendo referência nacional. Percebe-se na formulação do livro a sua formação. Conhecedor do latim, grego, francês e italiano, deus à sua gramática uma base maior na estilística.

O autor

Domingos Paschoal Cegalla (1920-2013)

Formado em Letras Clássicas pela Universidade Federal do Paraná

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Sergio de Carvalho Pachá



Sergio Pachá foi durante anos Lexicógrafo-Chefe da Academia Brasileira de Letras.

Demitido da entidade após discordar da aprovação do Acordo Ortográfico, concedeu uma entrevista a Sidney Silveira, no dia 21 de abril de 2014 explicando sobre os bastidores do Acordo, e quem teve a ideia de tirar da gaveta esse projeto, o qual não passou pelas mãos dos especialistas.

Na entrevista, ele fala que o responsável por isso foi o jornalista Antônio Carlos Athayde, o qual apresentou o projeto para o então presidente Marcos Vilaça, ou seja, não se tratava de um gramático, lexicógrafo ou linguista.
Veja em http://ilcao.cedilha.net/

Bacharel em Literatura Portuguesa pela PUC-RJ
Licenciado em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pela PUC-RJ
Licenciado em Língua Latina e Literatura Ltina pela PUC-RJ
Mestre em Língua Portuguesa pela UFF
Doutor em Língua e Literatura Hispânica pela Universidade da Califórnia, Santa Bárbara

Gramático, lexicógrafo e tradutor.Atualmente é Prof. do Instituto Angelico

terça-feira, 29 de abril de 2014

A Proposta de Francisco Dequi




Devido ao que vem ocorrendo entre linguistas e gramáticos, o Prof . Francisco Dequi traz uma nova proposta no ensino da gramática.

Seu trabalho vem sendo desenvolvido desde 1975 (o mesmo ano em que o Acordo Ortográfico foi pensado), e agora vem conquistando espaço graças à internet.

Deixando de lado o confronto entre os linguistas que de um lado deixam a gramática fora dos debates e por outros lado, os gramáticos que, defendem o ensino da gramática, o Prof. Francisco Dequi criou o  estudo pela Sintagramática, mostrando que os estudos gramaticais se pautam pelos binômios determinante e determinado/ nome e verbo.

Com isso, ele criou o Instituto Pró-universidade Canoense, que hoje oferta  Licenciatura em Letras, cujo eixo norteado  de sua proposta pedagógica está direcionado por estudos literários e linguísticos adotando a neopedagogia da gramática.

O IPUC oferece também uma Pós-graduação em Neopedagogia da Gramática. Lembrando que  na Pós-graduação é possível cursar a distância.

Francisco Dequi

Graduado em Letras Habilitação em Português e Francês pela UNISINOS (1964-1968).
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS (1991-1995).

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Gramática Pedagógica do Português Brasileiro


O livro tem como objetivo contribuir com a formação docente para que os professores conheçam mais profundamente e com melhores bases teóricas o seu objeto de trabalho: o português brasileiro. A obra busca não separar a descrição hitórica da descrição atual da língua (diacronia da sincronia), faz uma abordagem dos fenômenos linguísticos em que passado e presente se fundem na busca pelas explicações dos fatos linguísticos.

Autor:

Marcos Bagno

Doutor em Filologia e Língua Portuguesa - USP (1996-2000)
Mestre em Letras  Linguística- UFPE (1992-1995)
Graduação em Lingua Portuguesa - UFPE (1981-1983)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Monteiro Lobato: Livro a Livro


A professora Marisa Lajolo e o professor João Luis Ceccantini são organizadores de Monteiro Lobato: Livro a Livro, da Unesp.

Sobre Marisa Lajolo

Graduada em Letras pela USP (1962-1967);
Especialista em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP (1968-1969);
Mestra em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP (1972-1975);
Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP (1976-1980).
Professora da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Mackenzie.

Sobre João Luis Ceccantini

Graduado em Letras pela UNESP (1984-1987);
Mestre em Letras pela UNESP (1989-1993);
Doutor em Letras pela UNESP (1995-2000).
Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade de Campinas., em Assis.

O grupo de 15 pesquisadores trabalhou no projeto fazendo a análise de um livro, e juntos produziram o que acabou sendo publicado como Monteiro Lobato: Livro a Livro.

Todos esses pesquisadores são mestres em literatura, o que ajuda ao leitor quando ao conhecimento na obra de Monteiro Lobato.

Arquivo do blog

Postagens populares