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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Dilma Prorroga o Acordo Ortográfico para 2016



Finalmente saiu o decreto presidencial que prorroga para 2016 a obrigatoriedade do Acordo ortográfico no Brasil. Segundo o Decreto nº 6.583 de 29 de setembro de 2008, assinado pelo então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa estaria em fase transitória a partir de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2012.  Depois que a Comissão de Educação do Senado Federal teve explicações do Prof Ernani Pimentel, idealizador do Movimento Acordar Melhor e o Prof. Pasquale Cipro Neto, conhecido por apresentar Nossa Língua Portuguesa, na TV Cultura apresentaram as incoerências do texto oficial do Acordo Ortográfico, a senadora Ana Amélia (PP-RS) e o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), levaram a questão para a Casa Civil e esta por sua vez encarregou o Ministério das Relações Exteriores de preparar um decreto presidencial para alterar a data de vigência do Acordo Ortográfico.

Finalmente, a Presidente Dilma Rousseff assinou o Decreto nº 7.875, de 27 de dezembro de 2012 alterando  a data para 31 de dezembro de 2015.

O texto que se encontra no Diário Oficial da União traz o seguinte:


DECRETO Nº. 7.875, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012

A Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, altera o Decreto nº. 6.583, de 29 de setembro de 2008, que promulga o Acordo Ortográfico da Língua 

Portuguesa, passa a vigorar com as seguintes alterações:

A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.

Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.



Fonte: http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=9&data=28/12/2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Linguista Critica Texto do VOLP


A quinta edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) lançado em 2009 pela ABL (Academia Brasileira de Letras) para atender ao Novo Acordo Ortográfico, não teve o amadurecimento necessário para ser publicado, segundo a professora Maria Helena de Moura Neves da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

A linguista explica que a lista elaborada pela ABL, que deveria conter as principais mudanças nas palavras da ortografia brasileira, não cumpre completamente o seu objetivo. De acordo com ela, palavras muito usadas e que geram incertezas sobre o emprego do hífen, como macrorregião, não estão presentes no VOLP.

"Nós não estamos com 100% de suporte para resolver a ortografia de todas as palavras da língua portuguesa", diz Maria Helena. Segundo ela, o que se tem feito para definir a forma como macrorregião, por exemplo, é escrita, é analogia com outras palavras de formação similar, como mesorregião.

O gramático Evanildo Bechara, membro da ABL, explica que as palavras com a mesma estrutura morfofonética devem, de fato, ser usadas por analogia. Para o caso de macrorregião, explicou Bechara, serviriam macrorranfo, macrorranfoso, macrorrino e macrorrizo. "Nenhum dicionário de língua alguma contém todas as palavras existentes nesse idioma", defendeu.

Bechara não concorda que falte amadurecimento do VOLP. "O amadurecimento esta mais do que comprovado pelas cinco edições anteriores do VOLP, com o início em 1982. Tendo em vista que são poucas as alterações gráficas trazidas pelo Acordo de 1990, foi suficiente o prazo de 1990 a 2009", disse.

Segundo Maria Helena, porém, exitem outas dificuldades quanto ao uso do hífen. "O Acordo diz que se a segunda palavra começar por h, vai haver hífen. Mas o Acordo diz em outro lugar que, às vezes, quando a segunda palavra começa por h na hora de juntar com outra, ela o perde. Então, você fica em dúvida, perde o h ou não o perde? Essas coisas precisam ser resolvidas por especialistas", defende.

Para Maria Helena, porém, as bases do Acordo Ortográfico, aprovadas em 1990, deveriam  ter sido mais bem estudadas durante o tempo que levou para entrar em vigor."Quando saiu, o texto não tinha passado pela reflexão, pelo exame, pelo cuidado que poderia ter sido dado a ele durante o tempo em que ficou no limbo, parado", disse. "houve um defeito de condução política e governamental", acrescentou.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/12/21/linguista-critica-texto-do-vocabulario-ortografico-da-lingua-portuguesa.htm

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Acordo Ortográfico valerá a partir de 2016


A obrigatoriedade do uso do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa valerá a partir de 2016, conforme informou o Itamaraty. As novas regras que alteram a grafia em 0,5% das palavras em português deveriam ser implantadas em 1º de janeiro de 2013, no entanto, uma minuta de decreto foi enviada à Casa Civil, e agora aguarda a assinatura da presidente Dilma Rousseff.

Com o adiamento, continuará sendo opcional usar, por exemplo, o trema, os acentos agudos nos ditongos abertos em palavras como idéia. Mesmo que jornais, livros didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o Acordo Ortográfico, novas alterações deverão ocorrer até 2016.

O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) defendeu o adiamento e disse:"Há muita insatisfação. Ganhamos tempo para refletir, discutir e reduzir o número de regaras irracionais". Ele defende a prorrogação de audiências públicas para com professores e embaixadores dos países de língua portuguesa no Senado. De acordo com o Itamaraty, a decisão é diplomática, já que o governo quer sincronizar as mudanças com Portugal. Assim como o Brasil, Portugal aderiu às mudanças em 2008, mas não definiu um período de transição.

O representante brasileiro na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Pedro Motta, falou a respeito do novo Acordo:"É muito difícil querer que o português jeja língua oficial nas Nações Unidas se vão perguntar:"Qual português que vocês querem?".

Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/novo-acordo-ortografico-podera-ser-obrigatorio-apenas-em-2016

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ministro e o adiamento do Acordo Ortográfico



O ministro brasileiro da Educação, Aloísio Mercadante, afirmou esta sexta-feira que está a estudar o adiamento, por três anos, a obrigatoriedade do Novo Acordo Ortográfico, para o início de 2016.
  
A proposta de adiamento foi "recomendada" pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mas também passará pela avaliação da Educação, antes de se tornar num decreto presidencial, afirmou Mercadante à agência Lusa, durante jantar de comemoração do centenário da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo.
  
Esta sexta-feira, o senador Cyro Miranda, membro das comissões de Educação e de Relações Exteriores do Senado brasileiro, afirmou que o Governo brasileiro prepara um decreto presidencial para adiar a vigência obrigatória do acordo, concebido após o texto receber críticas de professores brasileiros de renome.
  
"É muito importante, além do acordo, simplificar a nossa ortografia, para poder facilitar o interesse do estrangeiro no português, sem prejudicar a nossa erudição e a cultura. Com a mesma ortografia, poderemos ser uma língua da ONU", disse o ministro da Educação brasileiro.
  
De acordo com Mercadante, o actual acordo faz o papel de simplificar a ortografia, mas ainda está "muito aquém do que se poderia".
  
Sobre o reconhecimento dos diplomas portugueses de engenharia no Brasil, Mercadante afirmou que o acordo firmado este ano entre entidades de reitores dos dois países está a tornar o processo mais rápido.
  
Segundo ministro, os próximos passos serão definidos no primeiro trimestre de 2013, altura em que tem programada uma visita a Portugal.  

Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=88283

sábado, 8 de dezembro de 2012

Um monstro de três cabeças?


Com a publicação de três vocabulário em Portugal, aqueles que são contrários ao Acordo Ortográfico, terão muito mais o que questionar.

Em  de outubro de 2009, a Porto Editora publicou o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, que teve como coordenador, o filólogo João Malaca casteleiro.

Em janeiro de 2011, graças à Resolução nº 8, o Vocabulário Ortográfico Português foi lançado pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional.

No dia 5 passado, a Academia das Ciências de Lisboa lançou o Vocabulário Atualizado da Língua Portuguesa.

Três vocabulários para o mesmo país? Como fica o ensino? E quanto aos professores, qual será o preparo dado a eles se há três vocabulário no mercado?


O Decreto já está pronto


A prorrogação  da vigência obrigatória do Acordo Ortográfico, inicialmente  para 1º de janeiro de 2013, deve ser concretizada até à próxima quinta-feira, declarou à Lusa o senador Cyro Miranda

O texto do decreto presidencial, segundo o senador  Miranda, já está pronto no Ministério das Relações Exteriores, esperando as assinaturas do ministro Antônio Patriota, titular da pasta e da presidente Dilma Rousseff.

"Não tem a menor condição de entrar (em vigor) no dia primeiro. O Acordo é uma 'colcha de retalho' e muitos professores ainda não sabem como aplicá-lo", disse o senador à Lusa, por telefone.

Fonte: http://www.publico.pt/cultura/noticia/governo-brasileiro-vai-adiar-obrigatoriedade-do-acordo-ortografico-para-2016-1576581

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vocabulário Atualizado da Língua Portuguesa


No dia 05 de dezembro de 2012, a Imprensa Nacional Casa da Moeda e a Academia das Ciências de Lisboa assinalam o lançamento do Vocabulário Atualizado da Língua Portuguesa, às 18h, no Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa, com apresentação de Artur Anselmo, Presidente do Instituto de Lexicografia e Lexicologia da Academia das Ciências de Lisboa.
Com a coordenação de Maria Helena da Rocha Pereira, Aníbal Pinto de Castro e Telmo Verdelho, esta edição vem promover o uso do novo Acordo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, proposto em 1990 pela Academia das Ciências de Lisboa, a Academia Brasileira de Letras e os representantes dos cincos países africanos de língua oficial portuguesa, e aplicado ao sistema educativo português no ano letivo 2011-2012.
O Vocabulário Atualizado da Língua Portuguesa, embora dê sequencias às edições anteriores de 1940, 1947 e 1970, foi elaborado inteiramente de novo, elegendo um corpus de 70.000 entradas e procurando corresponder à dimensão mediana requerida nas nomenclaturas dos dicionários práticos atuais, que poderão encontrar neste Vocabulário uma fonte de referência.
A elaboração e publicação do Vocabulário Atualizado da Língua Portuguesa é uma competência da Academia das Ciências de Lisboa.

Vocabulário Atualizado da Língua Portuguesa
Organização: Instituto de Lexicografia e Lexicologia da Academia das Ciências de Lisboa
Coordenação: Maria Helena da Rocha Pereira, Aníbal Pinto de Castro e Telmo Verdelho
Edição: Imprensa Nacional Casa da Moeda e Academia das Ciências de Lisboa


Maria Helena da Rocha Pereira

Formada em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1947).
Doutora em Letras pela Universidade de Coimbra (1956).
Sócia Efetiva da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa desde 1991.

Aníbal Pinto de Castro

Licenciado em Filologia Românica pela Universidade de Coimbra (1973).
Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de Coimbra (1981).
Sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987 e sócio-efetivo desde 1999
Faleceu em 7 de outubro de 2010.

Telmo Verdelho

Licenciado em Filologia Românica pela Universidade de Aveiro (1973).
Doutor em Linguística Portuguesa pela Universidade de Aveiro (1988).

Fonte: http://www.pensarlisboa.com/2012/12/vocabulario-atualizado-da-lingua.html

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Palestra sobre a Nova Ortografia



No dia 11 de dezembro de 2012, às 14h farei uma palestra sobre a nova ortografia, na Biblioteca Comunitária Ler é Preciso, localizada na Rua Treze de Maio, S/N, anexa ao antigo fórum, Garanhuns, PE.

O título: O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA: o que mudou e as suas incoerências.

Pretendo apresentar algo para que professores de português e estudantes de letras, bem como o público em geral reflita sobre as mudanças ortográficas propostas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Gramática Reflexiva: Texto, Semânica e Interação



O livro - Gramática Reflexiva: Texto, Semântica e Interação, traz uma abordagem de situações cotidianas, com textos de jornais e revistas, letras de músicas, cartuns e quadrinhos, para fazer o aluno refletrir sobre a língua falada e escrita. Elaborada a patir das indicações feitas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e das contribições da linguística aplicada ao ensino da língua portuguesa. A obra estimula e enriquece ainda mais o ensino e aprendizagem da gramática. Grande quantidade de exercícios estimulantes e desafiadores para os alunos. Conteúdos quase inexistentes em outras obras, como variedades linguísticas, adequação social, intencionalidade discursiva, textualidade e discurso, repertório cultural e outros.

Autores:

William Roberto Cereja

Doutor em Linguística Aplicada e Análise de Discurso pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Mestre em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo
Graduado em Português - Linguística pela  Universidade de São Paulo.

Thereza Cochar Magalhães

Mestra em Estudos Literátios pela Unesp de Araraquara, SP.
Graduada em Português- Francês pela FFCL de Araraquara,SP.

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